Como conheci a humanização do nascimento

Assim como a maioria dos profissionais que atuam hoje na humanização do nascimento, a minha porta de entrada foi a própria experiência pessoal.

Tenho três filhos, uma filha de 12 anos que nasceu de cesárea (desnecessária), um filho de 7 anos que nasceu de Parto Normal Humanizado e outra filha de 5 anos que nasceu de uma cesárea necessária. Vivi experiências muito distintas e essas vivências me mobilizaram a estudar e posteriormente atuar no cuidado materno infantil.

Nos próximos textos do blog irei trazer o relato de parto do Theo (escrito em 2014) e assim será possível compreender como se deu o início da construção do meu olhar sobre a importância do nascimento respeitoso. Esse relato também contempla a história do nascimento da Naiara, meu grande propulsor na busca por um parto humanizado.

A originalidade dos relatos será mantida para preservar a escrita que representa a minha vivência e sentires naquela fase. Além disso, certamente é a versão que mais vai ao encontro das experiências, vivências e sentimentos de vocês que me leem. Hoje certamente escreveria com um olhar profissional e daria novos sentidos para aquilo que vivi na época.

Espero que as minhas experiências possam servir como inspiração, acalento e fonte de reflexão.

Vale salientar que são experiências pessoais, fazem parte de mim, me agregam enquanto pessoa e me foram muito úteis na jornada de estudo, de inserção no mundo do cuidado materno infantil e também me foram muito válidas na leitura e processo do autoconhecimento. As compartilho aqui como mulher e mãe, não tenho o intuito que elas sejam olhadas como “certo” ou “errado” ou caminho a ser seguido. Desejo apenas compartilhar sentires, vulnerabilidades e contar que também já estive aí onde você pode estar: se preparando para receber seu filho, seu bem precioso. Gostaria que você soubesse que também já tive muito medo, muita insegurança e muitas incertezas.

Quero, através da Luciele do passado, te contar que está tudo bem, e que vai ficar tudo bem também.

Na imagem desse post se encontra a Naiara com 5,5 anos, eu grávida do Theo e meu marido. Já estávamos em Florianópolis, lugar que escolhi para pari-lo, e vocês vão conhecer essa história em detalhes no post que relato o seu nascimento.

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